Notícias - Diversos - Quarta-feira, 19 de outubro de 2005
O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores do Rio Grande do Sul, Isaac Delivan Lopes Ortiz, criticou a iniciativa do governo do estado de criar recompensa para quem denunciar criminosos ou ajudar na elucidação de crimes. Ortiz conta que o projeto prevê que quem denunciar pode receber até R$ 45 mil, o que eqüivale a quatro anos de trabalho de um policial civil, que recebe cerca de R$ 1.200 por mês. "Vai valer mais a pena ser X-9 do que policial", ironizou.
Ortiz criticou ainda a ausência do secretário de segurança pública do estado no debate promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Ele afirmou que o sindicato não quer uma polícia truculenta. Mas ressaltou que, para isso, é preciso treinamento e melhores condições de trabalho. "O problema sério que ocorre hoje é a criminalização dos movimentos sociais. É preciso mudar a orientação da polícia."
O dirigente afirmou que, além da falta de efetivo e equipamento, também há uma falta de critério técnico para as nomeações, transferências e nomeações para os cargos. Ortiz criticou ainda a iniciativa do governo de criar o policial militar e civil temporário.
De acordo com o dirigente, essa iniciativa é combatida pelo sindicato porque "desqualifica o serviço prestado à população". Ele citou o caso recente da morte de um sindicalista por asfixia, dentro de uma viatura em Sapiranga; e a recente confusão no estádio Beira Rio, quando mais de 40 pessoas ficaram feridas, como exemplos de ações inadequadas de policiais.
Na avaliação de Ortiz, a mídia local está tirando o foco da responsabilidade do governador Germano Rigotto e do secretário de segurança, José Otávio Germano.
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